Este trabalho tem como objetivo apresentar a aplicação de técnicas espectroscópicas e recursos de software baseados em matemática avançada, para a realização de perícias documentais, a fim difundir e ampliar a gama de ferramentas disponíveis ao profissional da ciência forense.
A Espectroscopia é uma técnica bastante conhecida principalmente na área de Química e Física, contudo, ainda pouco estudada para análise documental. Espectrômetros equipados com microscópios, voltados para a perícia documental existem no mercado, como o Vídeo Comparador Espectral e o Espectrômetro com tecnologia Raman, que permitem utilizar iluminação em vários comprimentos de onda e traçar espectros de absorção, emissão ou reflectância, para análise das características das tintas esferográficas e de impressão utilizadas em documentos. Esta tecnologia aplicada ao exame de documentos permite a análise mais apurada do material de perícia, para estudos como diferenciação de tintas esferográficas, cruzamento de traços, características do suporte, bem como mais confiabilidade nos resultados devido a sua sensibilidade e abrangência.
A computação também oferece um leque de possibilidades, com recursos de baixo nível de investimento, destinados a aprimorar os trabalhos forenses, como a utilização da deconvolução para separação de cores, entre outros tantos recursos disponíveis.
Adriana e Adalberto, Bom tarde Colegas.
Alguns anos atras, estive no Rio de Janeiro, fazendo o curso de deconvoluções de tintas. É fantástico. Para trabalhar com este programa, existe alguns requisitos, 1) ter bom conhecimento de informática, 2) ter grande movimentação no escritório, que compense os gastos.
É um programa que se adquire a licença por determinado tempo, (aproximadamente três anos, se não me engano) e se paga em euros.
No vídeo apresentado, foi demonstrado duas canetas azuis, da mesma fabricação, e a realização dos gramas (escrito com uma caneta “des”, e com outra caneta a adulteração para “dez”, acrescido da passante inferior em forma de laçada. A olho nu, pouco se distinguia a adulteração, apresentando na letra “s”, no seu topo valores curvilíneos. Apresentado com o aparelho, o original era de uma cor, e a adulteração em outra cor. Achei que fosse possível, através do microscópio digital, saber o remate do “s” e o ataque do “z”, mas não tive possibilidade de examinar. Economicamente tornou-se enviável, dado aos custos. A demonstração, em colorido, das duas canetas, mesma fabricação, mesma cor, não deixa dúvidas, e pouco interessaria o ataque e remate.
O enunciado acima, é mais por curiosidade.
Att
Antônio Rogério Ribeiro
Perito Grafotécnico
[email protected]
Prezada Adriana,
Venho acompanhando seus artigos os quais são excelentes, objetivos e muito educativos.
Parabéns.
Talvez você pudesse desenvolver o tema Computação, principalmente quanto a utilização da deconvolução para separação de cores.